
O anúncio dos projetos contemplados pelo programa ocorreu durante cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira, 27 de novembro, na sede do CNPq, em Brasília.
Os novos institutos fluminenses vão receber, ao todo, um investimento de R$ 70 milhões ao longo do próximo triênio, sendo R$ 32 milhões da Fundação, R$ 32 milhões do CNPq e R$ 6 milhões do Ministério da Saúde. As instituições do Rio de Janeiro apresentaram 39 propostas à chamada do INCT, selecionadas por uma banca internacional de pesquisadores especializados nas áreas de pesquisa de cada projeto contemplado. Os projetos começam a funcionar ainda este ano e terão a duração de três anos, podendo chegar a cinco, de acordo com o seu desenvolvimento.
Entre as pesquisas aprovadas, estão projetos em áreas consideradas estratégicas pelo Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACT&I – 2007-2010), como biotecnologia; nanotecnologia; tecnologias da informação e comunicação; saúde; biocombustíveis; energia elétrica; hidrogênio e fontes renováveis de energia; petróleo, gás e carvão mineral; agronegócio, biodiversidade e recursos naturais; Amazônia, Semi-árido; mudanças climáticas; programa espacial; programa nuclear; defesa nacional; segurança pública; educação; mar e Antártica; e inclusão social.
Aproveitando também o assunto, no Rio de Janeiro também está sendo construido o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), na ilha do Fundão, pertencente então a Petrobrás, projetado pelo escritório do arquiteto Siegbert Zanettini (com José Wagner Garcia como co-autor), que buscou, sobretudo, a eficiência energética do complexo, o Cenpes possui predicados que o habilitam a pleitear a chancela de construção sustentável. O Cenpes é composto por mais de uma dezena de edificações e instalações, que totalizarão cerca de 155 mil metros quadrados de área construída, em terreno de 183 mil metros quadrados.