Projetos olímpicos de 2016 para a região portuária

O grande arquiteto, urbanista e professor da UFRJ: Sérgio Magalhães, criticou nesta semana uma parte do projeto para os jogos olímpicos para 2016. Sua crítica foi a concentração dos jogos na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, em que segundo o professor, o projeto Rio2016 deveria passar por algumas mudanças.
Para Magalhães, as vilas olímpica e de imprensa, deveriam ficar na Zona Portuária e não na Barra da Tijuca, assim, acredita ele, que a cidade como um todo, incluindo os bairros do subúrbio, seriam beneficiados.
Magalhães também comentou a vontade de Eduardo Paes em usar a Vila de Imprensa para a Copa de 2014, mas caso a vila ficar na Barra da Tijuca, ficará mal localizada, ou seja, seria mais positivo uma vila de imprensa o mais próximo do Maracanã. Este lugar seria a Zona Portuária.
Ao ser questionado sobre o tempo e dinheiro da possível transferência, o urbanista afirmou:
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ouviu a opinião diferenciada de Sérgio Magalhães e decidiu incluir a Zona Portuária no projeto olímpico, apesar de não ser da forma que esperava o nosso arquiteto.
Eduardo Paes anunciou que levará para a região portuária da cidade o Museu Olímpico, a sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Organizador dos jogos. Haverá também um decreto que criará o Rio Escritório de Negócios, para a articulação e identificação de oportunidades de negócios e investimentos na cidade, gerido pelo Instituto Pereira Passos (IPP). De acordo com o decreto, a criação do escritório leva em conta a projeção que a economia do Rio terá nos cenários nacional e internacional com a escolha da cidade como sede da competição e a importância de se atrair novos investimentos para a região.
Muitos cariocas apoiam a idéia de Magalhães, mas outros ainda preferem um projeto na Barra já que marcaria um novo desenho urbanístico na área da Barra e Jacarepaguá. Mas em uma visão geral de cidade, realmente seria positivo para o Rio aproveitar os investimentos atuais na zona portuária para trazer um pouco mais das olimpíadas para a degrada área: Uma olimpíada mais para todos.
Para Magalhães, as vilas olímpica e de imprensa, deveriam ficar na Zona Portuária e não na Barra da Tijuca, assim, acredita ele, que a cidade como um todo, incluindo os bairros do subúrbio, seriam beneficiados.
Magalhães também comentou a vontade de Eduardo Paes em usar a Vila de Imprensa para a Copa de 2014, mas caso a vila ficar na Barra da Tijuca, ficará mal localizada, ou seja, seria mais positivo uma vila de imprensa o mais próximo do Maracanã. Este lugar seria a Zona Portuária.
Ao ser questionado sobre o tempo e dinheiro da possível transferência, o urbanista afirmou:
-Claro. Inclusive porque vamos economizar tempo e dinheiro. O aproveitamento do porto é mais barato. A área é central e haverá a valorização de toda a Região Metropolitana, porque o sistema de transportes melhora. A construção da Vila Olímpica também vai estimular a habitação e novos edifícios de serviços e escritórios no Centro. O que Barcelona fez foi pegar a área degradada e investir. A cidade toda se beneficiou. Nós pegamos a área que o setor imobiliário está querendo (Barra) e, neste caso, os investimentos ficarão só lá.Magalhães também afirmou que com isso o projeto do metrô/trem seria mais prático, porque ligaria-se facilmente com Deodoro, Maracanã e Engenhão, além de trazer melhorias para a valorização da Zona Norte. Porém isso poderia ser um possível adeus para o metrô zona sul/Barra, mas que melhoraria muito os trens e metrôs da zona sul e norte, além de ser mais vantajoso para a economia da cidade e menos gastos públicos.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ouviu a opinião diferenciada de Sérgio Magalhães e decidiu incluir a Zona Portuária no projeto olímpico, apesar de não ser da forma que esperava o nosso arquiteto.
Eduardo Paes anunciou que levará para a região portuária da cidade o Museu Olímpico, a sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Organizador dos jogos. Haverá também um decreto que criará o Rio Escritório de Negócios, para a articulação e identificação de oportunidades de negócios e investimentos na cidade, gerido pelo Instituto Pereira Passos (IPP). De acordo com o decreto, a criação do escritório leva em conta a projeção que a economia do Rio terá nos cenários nacional e internacional com a escolha da cidade como sede da competição e a importância de se atrair novos investimentos para a região.
Muitos cariocas apoiam a idéia de Magalhães, mas outros ainda preferem um projeto na Barra já que marcaria um novo desenho urbanístico na área da Barra e Jacarepaguá. Mas em uma visão geral de cidade, realmente seria positivo para o Rio aproveitar os investimentos atuais na zona portuária para trazer um pouco mais das olimpíadas para a degrada área: Uma olimpíada mais para todos.
Texto escrito e postado por Rafael Oliveira, 6 de Outubro de 2009