Ministério da Educação anuncia fim da sua representação no Rio de Janeiro
O Governo Federal anunciou que o MEC deixará de ter prédio-sede no Rio de Janeiro. O prédio do Remec, localizado Palácio Gustavo Capanema, será extinto, e os 108 funcionários serão remanejados em outras instituições da cidade já nessa semana.
Vale lembrar que o Rio de Janeiro é o estado que conta com as melhores escolas do Brasil, seja particular ou pública, segundo o ENEM dos últimos anos.
Segundo o Ministério da Educação, a decisão foi tomada porque não queria uma sede fora de Brasília, com a desculpa de diminuir os gastos do ministério e do mesmo governo que aprovou aumento do salário dos parlamentares e ministros. O prédio do MEC em São Paulo também será fechado.
A medida foi criticada por muitos educadores e especialistas em várias partes do país, já que essa atitude poderá desvalorizar e piorar a educação no Brasil, já que o prédio do Rio de Janeiro ajudava a melhorar os estudos na educação. O MEC garantiu que isso não influenciará a educação no estado do Rio de Janeiro.
Para a ex-secretária municipal de Educação, Regina Assis, a decisão evidencia a desvalorização da educação pública. “Para onde vai o dinheiro que querem economizar? É para aumentar o salário dos professores? Vão otimizar meios de comunicação para compensar a ausência? A representação agilizava processos, supervisionava políticas públicas, ajudava no repasse de verbas, na organização de eventos”, lista Regina.
Para Miriam Paura, professora da faculdade de Educação da UERJ, o prédio no Rio era complemento necessário:
Os orgãos educacionais do Rio de Janeiro não se pronunciaram sobre o assunto. O MEC também não respondeu as críticas.
O prédio foi construído em 1945, desenhado por Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Le Corbusier, ficando famoso por ser a sede geral do Ministério da Educação e Cultura na era Vargas. No local também há um jardim suspenso de Burle Max e os painéis em azulejos de Cândido Portinari. O prédio agora não tem destino certo, mas há rumores que o prédio seja ocupado pelo Ministério dos Esportes, em função da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, ideia até agora descartada pelo Governo Federal.
Semana passada, o Ministério da Cultura liberou R$ 6,6 milhões para restaurar o palácio. O prédio, considerado o primeiro grande edifício modernista do mundo, sofre com falta de manutenção elétrica, hidráulica, nos elevadores e nas obras de arte.
Vale lembrar que o Rio de Janeiro é o estado que conta com as melhores escolas do Brasil, seja particular ou pública, segundo o ENEM dos últimos anos.
Segundo o Ministério da Educação, a decisão foi tomada porque não queria uma sede fora de Brasília, com a desculpa de diminuir os gastos do ministério e do mesmo governo que aprovou aumento do salário dos parlamentares e ministros. O prédio do MEC em São Paulo também será fechado.
A medida foi criticada por muitos educadores e especialistas em várias partes do país, já que essa atitude poderá desvalorizar e piorar a educação no Brasil, já que o prédio do Rio de Janeiro ajudava a melhorar os estudos na educação. O MEC garantiu que isso não influenciará a educação no estado do Rio de Janeiro.
Para a ex-secretária municipal de Educação, Regina Assis, a decisão evidencia a desvalorização da educação pública. “Para onde vai o dinheiro que querem economizar? É para aumentar o salário dos professores? Vão otimizar meios de comunicação para compensar a ausência? A representação agilizava processos, supervisionava políticas públicas, ajudava no repasse de verbas, na organização de eventos”, lista Regina.
Para Miriam Paura, professora da faculdade de Educação da UERJ, o prédio no Rio era complemento necessário:
“Nem sempre tenho condição de ir a Brasília resolver coisas. Aqui, já me ajudaram muito com dados para pesquisas”.O prédio do MEC no Rio de Janeiro coordenava e desenvolvia projetos educacionais em parceria com estado, município e ONGs. Além de abrigar o setor de supervisão das universidades federais, arquivo, era responsável pelo recadastramento de inativos e pensionistas, plano de saúde e Recursos Humanos.
Os orgãos educacionais do Rio de Janeiro não se pronunciaram sobre o assunto. O MEC também não respondeu as críticas.
O prédio foi construído em 1945, desenhado por Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Le Corbusier, ficando famoso por ser a sede geral do Ministério da Educação e Cultura na era Vargas. No local também há um jardim suspenso de Burle Max e os painéis em azulejos de Cândido Portinari. O prédio agora não tem destino certo, mas há rumores que o prédio seja ocupado pelo Ministério dos Esportes, em função da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, ideia até agora descartada pelo Governo Federal.
Semana passada, o Ministério da Cultura liberou R$ 6,6 milhões para restaurar o palácio. O prédio, considerado o primeiro grande edifício modernista do mundo, sofre com falta de manutenção elétrica, hidráulica, nos elevadores e nas obras de arte.
Texto escrito e postado por Rafael Oliveira, 16 de Maio de 2011
Foto: Palácio Gustavo Capanema
Foto: Palácio Gustavo Capanema