Bolsonaro vai acabar com a secretaria dos surdos e a FUNAI?


Surda formada pela UFSC será responsável por Secretaria Nacional das Pessoas com Deficiência

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(Blog do Rafael Oliveira - 03 de Janeiro de 2019 - Texto de Victor Barbosa) Cumprindo a promessa de campanha, muitos ministérios e algumas secretarias estão sendo incorporadas para diminuir os gastos do governo, melhorar a economia e evitar a necessidade de aumentar impostos. Entretanto, está viralizando a informação que mesmo a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, tendo emocionado o país com o seu discurso durante a posse, porém o marido decretou o encerramento da pasta responsável pelos deficientes. Será verdade?

Damares Alves será a nova ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, com o objetivo de revitalizar o significado de "direitos humanos", transformando menos em uma pasta política e sim em um mecanismo que buscará melhorar a qualidade de vida das minorias e vítimas de diversas violências. Além disso, Damares anunciou o nome de oito secretarias internas ao ministério, mas vamos destacar três em especial.

Priscila Oliveira cuidará da SECRETARIA NACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Ela é surda, ligada a primeira-dama, formada em letras e libras pela UFSC, professora da PUC-SP e já é figura conhecida nos que acompanhas as famosas lives do então candidato Bolsonaro.

Sandra Terena será secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Sandra tem ascendência indígena e ficou famosa ao aparecer no documentário "Quebrando o Silêncio" que fala sobre o infanticídio nas comunidades indígenas, vencendo vários prêmios dentro e fora do Brasil.

Angela Gandra será secretária Nacional da Família. Doutora em filosofia, professora da CEU Law School (em São Paulo) e famosa por suas palestras contra o aborto, inclusive no próprio STF.

Alguns estão dizendo que Bolsonaro acabou com a FUNAI. A FUNAI agora pertencerá ao Ministério da Agricultura que dará todo o suporte ao órgão. O Ministério da Agricultura será comandada por uma ruralista do Mato Grosso do Sul, Teresa Cristina. Teresa já declarou que a FUNAI deixará de ser uma organização que observa os índios e que a partir de agora realmente vai trabalhar próximo à eles. A ideia é que os índios continuem valorizando a sua cultura, mas que tenha contato com outras sociedades. 




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