Witzel pretende transformar o Rio de Janeiro em pólo de cassinos
(Blog do Rafael Oliveira - 25 de Janeiro de 2019) O Rio de Janeiro é o maior destino turístico do hemisfério sul e um dos maiores do mundo. A cidade já foi considerada a Las Vegas da América Latina. Quando o Rio era capital da república vivia a era de ouro dos cassinos, os três maiores eram o Cassino da Urca (que depois virou sede da Tupi), o Cassino Atlântico (demolido para se tornar o Hotel Softel) e o Copacabana Palace (que ainda existe). Nomes como Carmen Miranda e Grande Otelo se apresentavam frequentemente nesses cassinos.
Petrópolis também contou com um grande cassino, o Palácio Quintandinha, famoso ponto turístico da cidade. Os cassinos acabaram no Brasil no decreto-lei 9 215, de 30 de abril de 1946, assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra sob o argumento de que o jogo é degradante para o ser humano.
Segundo Sérgio Ricardo de Almeida, presidente da Loterj, o retorno dos cassinos ao Rio de Janeiro traria uma receita de R$ 80 bilhões. Já há oito empresários estrangeiros interessados em investir nesse setor na Cidade Maravilhosa. O retorno financeiro também seria na área de construção civil, hotelaria, tecnologia e desenvolvimento de mercado.
Porém Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, pretende conseguir o retorno dos cassinos no Rio de Janeiro. O governador disse que o estado está com sérios problemas financeiros e a situação pode demorar alguns meses para começar a melhorar, mas com a volta dos cassinos no Rio, a economia do Estado e ainda trazer impostos para o Governo Federal.
“Estamos empenhados em aprovar legislação que permite a instalação de cassinos no Rio. Não é possível que só em Las Vegas pessoas gastem fortunas. Aqui também há espaços para sediar cassinos e têm oportunidades para isso. É só aperfeiçoar mecanismos de controle e não haverá nenhum problema. O estado muito ganhará e vai se beneficiar.” - disse Witzel.
A criação de um pólo no Rio seria excelente também a arrecadação tributária em todo país ao mesmo tempo que seria de fácil fiscalização.
O projeto tem apoio de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados. Ele não apoia a legalização em todo o país, mas em áreas restritas. Outro que também apoia o projeto é o prefeito Marcelo Crivella que já busca apoio de Bolsonaro e já tem contato com empresários da Ásia.