Veja quem são os chefes do legislativo no Rio e no Brasil


Maia é reeleito presidente da Câmara, Acolumbre do Senado e Ceciliano da ALERJ



Câmara dos Deputados - Maia continua

O deputado federal Rodrigo Maia (Democratas), apesar das críticas, foi reeleito presidente da Câmara por mais dois anos, até 31 de Janeiro de 2021. Essa é a terceira eleição consecutiva que ele comandará a casa. Maia recebeu 334 votos. O segundo lugar ficou com Fábio Ramalho (MDB) com 66 votos. O terceiro ficou com Marcelo Freixo (PSOL) com 50 votos. JHC (PSB), Marcel Van Hattem (NOVO), Ricardo Barros (PP) e o General Peternelli (PSL) também foram candidatos.


Senado Federal - Renan Calheiros está fora

Davi Alcolumbre (DEM) é eleito, pela primeira vez, presidente do Senado. Ele tem 41 anos e ficará na casa pelos próximos dois anos. Ele é aliado do atual ministro da casa civil, já foi vereador de Macapá e tornou-se deputado federal (em três mandatos). Em 2014 tornou-se senador e concorreu em 2018 ao governo do Amapá, ficando em terceiro lugar. 

Nomes como Major Olimpio (PSL) e Alvaro Dias (PODE) preferiram deixar de concorrer para não dividir as votações e dar chances de Renan Calheiros ser eleito.

Em segundo lugar ficou Espiridião Amim (PP), seguido por Angelo Coronel (PSD), Reguffe (Sem partido) e Collor (PROS). Collor, que ficou com três votos, disse no plenário ter experiência para presidir o Senado. 

O jornal FOLHA DE SÃO PAULO criticou a forma que Renan Calheiros foi tratado, tratando-o como "vítima da nova política implantada por Bolsonaro".

Apesar de apenas dois senadores terem votado contra a votação secreta, Toffoli terminou a votação secreta em respeito aos dois e contra o desejo do povo. Mas a votação do senado contou com muitas outras emoções, Renan xingou Tasso Jereissati no plenário, Kátia Abreu (vice de Ciro Gomes) roubou literalmente a pasta da mesa do presidente do Senado fazendo um papel repugnante para defender Calheiros, Renan Calheiros pediu para Katia Abreu retirar Alcolumbre da cadeira que estava sentado, uma quase briga no plenário filmada ao vivo, entre outras situações delicadas que viralizaram nas redes sociais.


ALERJ - Um único candidato em um populoso estado

Já no Rio de Janeiro, a ALERJ (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) elegeu André Ceciliano (PT) como presidente da assembleia. Apesar de ser um dos estados mais importantes da federação, Ceciliano foi o único candidato. Mesmo o PSL tendo a maior parte da bancada da casa, não ofereceu nenhuma candidatura alternativa. O novo presidente teve 49 votos favoráveis, 7 contra e 8 abstenções (sendo que 6 desses estão presos).

Desses. cinco foram presos na Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no RJ. O sexto foi Anderson Alexandre (Solidariedade), ex-prefeito de Silva Jardim, preso em novembro durante uma operação do Ministério Público Estadual.

O primeiro ato do petista será conversar com o TRF2 para que os seis citados possam assumir o cargo de deputado mesmo presos. "Essa é apenas uma avaliação minha" - Disse o petista.

André Ceciliano nasceu em Nilópolis, foi prefeito de Paracambi por dois mandatos, em seguida tentou ser prefeito de Japeri, mas foi derrotado. Foi considerado braço direito de Jorge Picciani, já assumindo a ALERJ quando Picciani se afastou por doença. Ele ficou famoso por ter votado a favor da revogação da prisão de Picciani e Paulo Melo. 

Ele também integrou as bases aliadas de Pezão e Sérgio Cabral ao ponto de ter sido afastado do seu partido por causa de algumas decisões, mas retornando posteriormente. Apesar de Ceciliano também estar sendo investigado pelo COAF e ser o que movimentou o maior número de dinheiro entre os acusados.

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