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A superlotação das emergências hospitalares está diretamente ligada à exposição à fumaça, especialmente durante períodos de incêndios florestais e urbanos. A fumaça, rica em partículas nocivas, provoca doenças respiratórias e cardiovasculares, levando a um aumento considerável de atendimentos nos serviços de urgência. Com os hospitais sobrecarregados, o tempo de resposta e a qualidade do atendimento são comprometidos, agravando a situação de pacientes vulneráveis. Neste vídeo, explicamos como a exposição à fumaça impacta o sistema de saúde e discutimos medidas preventivas, nesse vídeo falamos de São Paulo, mas Porto Alegre não é diferente.
Os dados mais recentes do painel de monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), atualizados na manhã desta sexta, indicam que os seis hospitais e as quatro UPAs da capital enfrentam a superlotação. Nas emergências adultas, chega a 215,16% da capacidade das instituições de saúde. Já nas pediátricas, 152,33%. A situação mais crítica entre os hospitais é a do São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com 310% de lotação (10 leitos, 31 internados e 2 aguardando atendimento). Já entre as UPAs, é o da Bom Jesus, com 400% (7 leitos, 28 internados e 3 aguardando atendimento). Em nota, a SMS disse que "houve importante sobrecarga após piora da qualidade do ar em relação à fumaça das queimadas. Mais de 25% dos atendimentos da UPA Moacyr Scliar são da Grande Porto Alegre e outros mais de 15% nos demais prontos-atendimentos (Cruzeiro do Sul, Bom Jesus e Lomba do Pinheiro)".
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